sábado, 2 de janeiro de 2010

O ano de 2010. Ah, o ano de 2010...


Não é preciso sonhar mais. É preciso sonhar mais. Seja como for, há um presente-do-futuro no ano que entramos. Os números 2010 nos ajudam na sensação de década que se fecha, e também na impressão de que essa data muito mais se parece com aqueles dias que não pensávamos em chegar, mas que chegamos. Um ano com cara de grife de Jetsons, de Odisséia no Espaço mais 9, de “década de dez” que se anuncia, só que, diferente da última, já toda empoeirada de século XX, a década de dez de agora é um passeio no imprevisível e no que não se repetirá – senão como farsa. É incomum ficarmos cheios de divagações sobre o ano novo?

E sobre o tipo de trabalho que se faz em educação, que passa pela tarefa diuturna de refletir sobre futuro e muito meter a mão na massa do presente, como será que fazemos essa divagação de ano que se inicia? Como, afinal de contas, lidamos com o tempo?

Cá no PEJA-Manguinhos começamos a pensar que é tempo de olharmos com força, firmeza, os dias vindouros. Há apoios que têm pululado, aqui e acolá, sobre as idéias que vislumbramos para alteração das condições sub dignas...

Quem dera pudéssemos dizer onde estaremos em dezembro, ou, melhor ainda, no janeiro do ano seguinte. Não se pode garantir nada, além, claro, do esforço para chegar em algum lugar. Do que sabemos é que redobrar a nossa capacidade de publicizar as experiências pedagógicas se faz mais que necessário. É assim que podemos evidenciar os acertos e os equívocos na busca de fazer educação comprometida com a mudança de paradigmas – quais sejam, a substituição da cultura da resignação e apatia da classe trabalhadora pelo celeiro de criatividade em prol de autonomia política, o que significa querer e lutar por conseguir desenhar um modelo de governança distinto do atual ao território.

O que será do amanhã?, responda quem puder!

Mas acreditamos, como já disse Gonzaguinha, na rapaziada! E – muito – na mulherada!

Iniciemos 2010.



Felipe Eugênio

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